O Ministério da Saúde divulgou, nessa terça-feira (31), o cronograma do Programa Nacional de Vacinação de 2023. Segundo o Ministério, as ações começam em 27 de fevereiro, com a aplicação de doses de reforço bivalentes contra a covid-19 em imunossuprimidos e idosos acima de 60 anos.

No cronograma também é previsto a intensificação da campanha de vacinação contra a influenza em abril, antes da chegada do inverno, quando as temperaturas mais baixas elevam os casos de doenças respiratórias. Já em maio, deve ocorrer nas escolas uma ação de multivacinação contra a pólio e o sarampo.

Segundo o Ministério, as etapas foram organizadas de acordo com os estoques de doses existentes, as novas encomendas realizadas pela pasta e os compromissos de entregas assumidos pelos fabricantes de vacinas.

O cronograma foi definido com o apoio de representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). No entanto, pode ser alterado caso o cenário de entregas seja modificado ou assim que novos laboratórios tenham suas solicitações aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Confira as etapas do cronograma:

Etapa 1 – fevereiro

Vacinação contra covid-19: reforço com a vacina bivalente:

Etapa 2 – março

Intensificação da vacinação contra covid-19;

Etapa 3 – março

Intensificação da vacinação contra covid-19 entre crianças e adolescentes;

Etapa 4 – abril

Vacinação contra Influenza:

Etapa 5 – maio

Multivacinação contra poliomielite e sarampo nas escolas.

Baixa cobertura

O Ministério destaca que o Brasil, apesar de ser considerado um país pioneiro em campanhas de vacinação, tem apresentado retrocessos no campo desde 2016. Segundo a pasta, praticamente todas as coberturas vacinais estão abaixo da meta.

Com isso, o Ministério ressalta que para todas as estratégias de vacinação propostas, as ações de comunicação e de comprometimento da sociedade serão essenciais para que as campanhas tenham efeito. A população precisa ser esclarecida sobre a importância das vacinas e os riscos de adoecimento e morte das pessoas não vacinadas.

 

Conteúdo originalmente publicado por Agência Brasil

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