A Operação Escola Régia III cumpriu cinco mandados de busca e apreensão, e um de prisão preventiva na manhã desta terça-feira (28). Em Anápolis, um homem foi preso e houve o afastamento de um servidor público em Abadiânia. De acordo com o Ministério Público de Goiás (MPGO), a ação investiga uma organização criminosa suspeita de crimes de fraudes licitatórias.

Segundo o MP, trata-se da continuidade da Operação Escola Régia II, deflagrada em outubro de 2022. A ação visa obter novos vestígios da atuação da organização criminosa. De acordo com as investigações, o prejuízo com as fraudes ultrapassa R$ 15 milhões.

Além dos mandados de busca e apreensão e prisão, o MP deferiu também medidas cautelares contra 11 investigados na operação. Essas medidas proíbem que os investigados participem de processos licitatórios, exerçam atos administrativos e de gestão das pessoas jurídicas investigadas, mantenham contato com os demais investigados e testemunhas.

Etapas da operação

Na primeira fase da operação, deflagrada em julho de 2017, um homem apontado como chefe do grupo foi preso suspeito de fraudar licitações de transporte escolar. Na época, outras quatro pessoas foram presas e quatro estavam foragidas. Conforme divulgado na época, o grupo poderia ter lucrado R$ 250 mil em pregão de Acreúna.

Em outubro de 2022, na segunda fase, foram cumpridos 25 mandados de busca e apreensão. Empresas, as prefeituras de Abadiânia e Alexânia e casas de servidores suspeitos de receberem dinheiro indevidamente na organização criminosa também foram alvos de buscas.

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