O Ministério público de Goiás (MPGO) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (7), a segunda fase da Operação Limpeza Geral em Anápolis e em outros 14 municípios goianos. Entre os crimes investigados, estão fraudes a licitações, desvios de recursos públicos, lavagem de dinheiro, entre outros.
Segundo o MPGO, ao todo são 22 mandados de prisão preventiva e 50 mandados de busca e apreensão. O grupo criminoso recebeu, segundo o órgão, entre 2015 e 2022, mais de R$ 300 mi em empenhos pagos por municípios de Goiás.
A Operação ocorre por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI) em Anápolis, Goiânia, Aparecida de Goiânia, Nerópolis, Leopoldo de Bulhões, Campo Limpo de Goiás, Silvânia, Pirenópolis, Luziânia, Iporá, Rubiataba, Araguapaz, Uruaçu, Campos Verdes, Crixás e Palmas (TO).
Além dos mandados, a juíza titular da Vara Especializada, Placidina Pires, determinou o sequestro e bloqueio de bens de 26 investigados e 21 empresas. No total, os bloqueios somam R$ 172.103.335,03.
Procurada pela Rádio São Francisco, a Prefeitura de Anápolis ainda não se manifestou sobre o caso. Até o momento somente a Prefeitura de Nerópolis se pronunciou sobre a Operação.
Os mandados foram deferidos pela 1ª Vara dos Feitos Relativos à Organização Criminosa e de Lavagem ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores e cumpridos com o apoio da Polícia Civil, da Polícia Militar, da Polícia Penal e do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás.