A praticidade e aparência tecnológica do cigarro eletrônico têm sido atrativos especialmente entre os jovens brasileiros. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), os dispositivos eletrônicos não são seguros e possuem substâncias tóxicas além da nicotina. A médica pneumologista Aída Alvim afirmou que diferentes essências e sabores e uma aparência mais inofensiva que o tabaco comum, o cigarro eletrônico pode provocar consequências tão nocivas quanto o cigarro.

A especialista falou sobre o assunto em entrevista ao programa Bate Rebate da 97.7 FM (ouça abaixo). Segundo a pneumologista , o cigarro eletrônico pode causar doenças respiratórias, como o enfisema pulmonar, doenças cardiovasculares, dermatite e câncer. Os danos à saúde provocados pelo tabagismo são amplamente conhecidos pela comunidade médica.

Os cigarros eletrônicos são proibidos no Brasil desde 2009, por determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em razão dos riscos e da falta de comprovação científica de que ajudaria fumantes a largarem o cigarro. A agência reguladora ainda acompanha os efeitos da proibição através de análises de impacto regulatório.

Ouça a entrevista concedida aos jornalistas Jonathan Cavalcante e Evaristo Pereira:

Imagem: Freepik
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